Bom, já que todos estão se despedindo de você, eu também vou. Algumas pessoas preferem pular suas últimas ondas na praia, acender velas pra iluminar seus últimos minutos, mas eu decidi te escrever uma carta, ano de 2009! Uma carta de despedida! Afinal, a gente aprende, como parte da boa educação, a sempre se despedir de quem parte.
Não sei pra onde vc vai, para ser bem sincera, não vou ficar com muita saudade de vc não, mas não posso negar que vc foi um ano marcante. Aliás, vc começou de uma forma fascinante! E claro, que me deixou fascinada também! Mas também, quem não se enche de expectativa e de esperança no início de mais um ano? E eu tinha muitos motivos... Por um momento desejei que seus dias não passassem, que o tempo parasse... Eu estava acordada, mas na verdade estava sonhando! Sabe que por um momento achei que vc fosse ganhar o título de ‘O ano mais feliz da minha vida!’? É, eu estava disposta a te premiar sim, vc realmente me impressionou muito! Mas então, o tempo passou né... E vc decidiu sair do alcance das minhas mãos. Sim, você sabia que eu adorava ter o controle de tudo e te controlar era mais do que natural para mim, mas vc fugiu entre os meus dedos e eu sofri. Eu chorei sabia? E vc nem viu...
Eram tantos projetos, tanto trabalho... Confesso que não parei para olhar seu pôr-do-sol. E nem percebi a chegada do outono. As folhas caíam e meus olhos só notavam o que havia dentro de mim. Tenho que confessar tb que não fui fiel a vc. Eu te fiz tantas promessas... Cumpri tão poucas. Sim, sou culpada de algumas, mas outras não dependeram de mim, sorry! Perdi tanto tempo...
Mas vc não precisava ser tão vingativo! Não, não quero me fazer de vítima não, mas vc pegou pesado comigo. Foram horas, dias, meses perguntando pra vc o que estava acontecendo e vc sempre me deixando sem respostas. O que eu podia fazer? Desejei que vc terminasse logo, que vc partisse logo... Oras, eu nunca fui muito sábia e achava que com a sua partida as coisas iriam melhorar. Mas vc me mostrou que não era bem assim. Vc não poderia partir sem me ensinar algumas coisas. Então, apesar de não concordar muito com a sua didática, eu quero te agradecer. E a primeira coisa que agradeço é pelas longas noites em claro. Nas primeiras noites eu chorei, nas seguintes eu refleti e nas últimas eu pude acompanhar o nascer do Sol. Também te agradeço pelas lágrimas. As primeiras foram de dor, as seguintes de raiva, mas hj elas são apenas de louvor! Ah, também te agradeço pelos sorrisos, que primeiro eram amarelos, depois forçados, mas agora são verdadeiros. Legal isso né? Sabe qual o nome? Crescimento. E posso te dizer que isso foi algo notório em minha vida neste ano. Mas é claro que continuo a ter 1,56 m. de altura...rs...
Ah, também junto contigo descobri algumas coisas em mim que precisavam ser consertadas. Eu não preciso ter o controle, eu posso entregá-lo a alguém mais qualificado! Caramba, se isso não acontecesse esse ano, nem sei o que seria de mim no próximo. Vi o quanto minha visão sobre Deus, sobre mim mesmo e sobre os outros estava distorcida e reconhecer isso foi mais difícil do que mudar. O espelho da minh'alma mostrou o quão horrível eu estava. Olha, muito obrigada mesmo por ter sido um instrumento a me abrir os olhos. É, porque eu sinto te informar que vc foi usado, viu 2009. E usado por Deus, para que tudo isso acontecesse. Não briga comigo não, vai falar com Ele!
Obrigada também por ter me ajudado a investir mais em meus dons e talentos. Da sua metade pra cá eu vi o quanto isso foi desenvolvido em meu ministério. Eu fiquei surpresa. Acho que fiz um bom trabalho.
Ah, como ia me esquecendo... Obrigada tb por ter proporcionado momentos excelentes com minha família, amigos e pessoas que conheci esse ano. Amo pessoas e suas histórias e aprofundar a amizade com muitas delas foi realmente maravilhoso!
Então... Agora a poucos dias de sua partida vejo que tenho mais motivos para agradecer do que para lamentar. Não sei se o próximo ano será como vc, espero que não (nada contra, é porque eu gosto de novidades!!!...rs), mas eu me despeço de vc sem mágoas, sem pendências e grata por tudo, exatamente por tudo que aconteceu. E se eu tivesse uma chance de voltar ao tempo sabe o que eu faria? Eu não mudaria nada, exatamente nada, viveria vc, com toda a intensidade que vivi. Vc parte, mas muito de vc ficará aqui, em minhas lembranças e cicatrizes. Prometo não ser tão nostálgica (como se eu conseguisse!!!), tentar não repetir os mesmos erros, e conquistar coisas novas com as armas que vc me deu. Ah, e prometo ser boazinha tb...rs...
E que venha 2010!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
A Chuva Passou...
É normal ao fim de cada ano olharmos para trás e fazermos um balanço sobre como foi a passagem de mais uma temporada. Não sei quem nos ensinou a ter essa postura, mas isso nos leva à reflexão e normalmente nos dá como resposta um ‘termômetro’ a ser usado no próximo ano. Tentamos então, para o futuro, melhorar o que fizemos bem e evitar o que fizemos mal.
Mas antes de falar de como foi o meu ano, gostaria de compartilhar sobre um episódio da série Nooma, do pastor Rob Bell, chamado Rain (Chuva), que assisti por esses dias. Talvez eu o consiga postar aqui no blog. E nesse episódio, o pastor conta uma experiência marcante que ele teve com o filho de um ano de idade. Num belo dia ensolarado, os dois saíram a passear pela floresta (não, não é a história da Chapeuzinho Vermelho!). O bebê estava numa dessas mochilas para carregar bebê, nas costas do pai, e os dois apreciavam o cenário de árvores, pássaros e barulhos exóticos. Foi aí que, de repente, começou a chover e o pai retornou, porém, ele já tinha andado bastante e mesmo que ele corresse não poderia evitar que seu bebê tomasse toda aquela chuva torrencial que caía.
O bebê ficou com medo dos raios e trovões e começou a chorar, a gritar, a berrar com toda a força dos seus pulmões e o pai o tirou do carregador e o colocou de encontro ao seu peito, tentando ao máximo protegê-lo, sussurrando ao seu ouvido que ele o amava e que estava ali. Eles chegaram em casa e para Rob foi a experiência mais íntima, mais profunda, mais marcante que ele tinha tido com seu filho.
No entanto, imagine que o bebê cresça e questione ao seu pai do porquê dele ter permitido que ele passasse por aquela tempestade. Talvez ele falaria coisas do tipo: “Você não me ama, porque se me amasse não permitiria que eu passasse por isso!” ou “Onde você estava quando eu chorei, quando eu gritei? Você me deixou sozinho!” ou ainda “Por que você não fez nada?”. Quão frustrante seria para o pai ouvir tais perguntas da experiência que ele imaginava ser a melhor de suas vidas.
Assistir a essa história foi impactante pra mim, porque olhando para os últimos 12 meses, posso dizer que eu tive um ano bastante difícil. Talvez o mais difícil desde 1998. Atravessei um deserto de perdas, conflitos e trevas profundas que me deixaram à beira de uma crise emocional e existencial. Engoli lágrimas amargas, desabei diante de gigantes que só eu enxergava, por várias vezes perdi a batalha contra mim mesmo. Eu me sentia sozinha, incompreendida e perdida. E não foram poucas as vezes nesse período que, insensatamente, questionei a soberania e o amor de Deus por mim.
Ao escrever sobre o ano de 2009 confesso que as primeiras lembranças são desse período de lutas e tempestades e por isso nutri o desejo de que o ano terminasse depressa. Não que eu acredite que possa haver um passe de mágica na passagem de 31 de dezembro, mas a gente aprende a acreditar que algumas coisas só o tempo pode resolver. Mas ainda que sejam as primeiras lembranças, essas não são de forma alguma, as que mais pesam na balança.
Percebi que mesmo diante de tudo isso, em todo o tempo, ao longo deste ano, o Pai estava comigo. Ele não queria que eu passasse pela tempestade, mas Ele a passou comigo, me ajudando a crescer, a mudar, a abandonar comportamentos destrutivos e a, principalmente, olhar para Ele.
Ele me apertou bem forte contra seu peito quando eu senti medo dos raios e trovões...
Ele me carregou nos braços quando eu não tinha mais forças para caminhar...
Ele disse que me amava e que estava perto quando eu mais me senti sozinha...
Ele me fez entender que ainda que a minha tempestade durasse um ano, a alegria brilharia ao amanhecer...
E isso faz toda a diferença! Sim, foram momentos difíceis, mas hoje – mais forte e curada – também me sinto mais preparada para os desafios que se aproximam. É como se apenas agora a primavera começasse a florescer. Claro, há sempre ‘N’ coisas para se aprender, mas uma coisa é certa: Eu não sou mais a mesma Fabiana e, já passada a chuva, posso olhar para o céu e ver as nuvens carregadas dando espaço aos raios de Sol e ao lindo arco-íris que me traz à memória a aliança eterna de Deus para comigo!
Desafios
- Bom, e como o tempo não pára, semana que vem estou viajando para a Assembléia Nacional da Jocum em Goiás. Peço que orem por mim, pela viagem e para que o tempo lá seja bem edificante.
- Também estou levantando mantenedores que desejam caminhar comigo durante o próximo ano. Quero te desafiar a orar sobre isso. Você pode somar comigo!
- Ainda estou orando por uma filmadora profissional para desenvolver os documentários com fundamentos cristãos em nossa base. Fique bem à vontade para ser resposta nesse propósito.
E para aqueles que não falarei até o final do ano, desejo que tenham um feliz natal e que Deus possa renovar os sonhos de cada um para o ano que se aproxima. Que venha 2010!
Mas antes de falar de como foi o meu ano, gostaria de compartilhar sobre um episódio da série Nooma, do pastor Rob Bell, chamado Rain (Chuva), que assisti por esses dias. Talvez eu o consiga postar aqui no blog. E nesse episódio, o pastor conta uma experiência marcante que ele teve com o filho de um ano de idade. Num belo dia ensolarado, os dois saíram a passear pela floresta (não, não é a história da Chapeuzinho Vermelho!). O bebê estava numa dessas mochilas para carregar bebê, nas costas do pai, e os dois apreciavam o cenário de árvores, pássaros e barulhos exóticos. Foi aí que, de repente, começou a chover e o pai retornou, porém, ele já tinha andado bastante e mesmo que ele corresse não poderia evitar que seu bebê tomasse toda aquela chuva torrencial que caía.
O bebê ficou com medo dos raios e trovões e começou a chorar, a gritar, a berrar com toda a força dos seus pulmões e o pai o tirou do carregador e o colocou de encontro ao seu peito, tentando ao máximo protegê-lo, sussurrando ao seu ouvido que ele o amava e que estava ali. Eles chegaram em casa e para Rob foi a experiência mais íntima, mais profunda, mais marcante que ele tinha tido com seu filho.
No entanto, imagine que o bebê cresça e questione ao seu pai do porquê dele ter permitido que ele passasse por aquela tempestade. Talvez ele falaria coisas do tipo: “Você não me ama, porque se me amasse não permitiria que eu passasse por isso!” ou “Onde você estava quando eu chorei, quando eu gritei? Você me deixou sozinho!” ou ainda “Por que você não fez nada?”. Quão frustrante seria para o pai ouvir tais perguntas da experiência que ele imaginava ser a melhor de suas vidas.
Assistir a essa história foi impactante pra mim, porque olhando para os últimos 12 meses, posso dizer que eu tive um ano bastante difícil. Talvez o mais difícil desde 1998. Atravessei um deserto de perdas, conflitos e trevas profundas que me deixaram à beira de uma crise emocional e existencial. Engoli lágrimas amargas, desabei diante de gigantes que só eu enxergava, por várias vezes perdi a batalha contra mim mesmo. Eu me sentia sozinha, incompreendida e perdida. E não foram poucas as vezes nesse período que, insensatamente, questionei a soberania e o amor de Deus por mim.
Ao escrever sobre o ano de 2009 confesso que as primeiras lembranças são desse período de lutas e tempestades e por isso nutri o desejo de que o ano terminasse depressa. Não que eu acredite que possa haver um passe de mágica na passagem de 31 de dezembro, mas a gente aprende a acreditar que algumas coisas só o tempo pode resolver. Mas ainda que sejam as primeiras lembranças, essas não são de forma alguma, as que mais pesam na balança.
Percebi que mesmo diante de tudo isso, em todo o tempo, ao longo deste ano, o Pai estava comigo. Ele não queria que eu passasse pela tempestade, mas Ele a passou comigo, me ajudando a crescer, a mudar, a abandonar comportamentos destrutivos e a, principalmente, olhar para Ele.
Ele me apertou bem forte contra seu peito quando eu senti medo dos raios e trovões...
Ele me carregou nos braços quando eu não tinha mais forças para caminhar...
Ele disse que me amava e que estava perto quando eu mais me senti sozinha...
Ele me fez entender que ainda que a minha tempestade durasse um ano, a alegria brilharia ao amanhecer...
E isso faz toda a diferença! Sim, foram momentos difíceis, mas hoje – mais forte e curada – também me sinto mais preparada para os desafios que se aproximam. É como se apenas agora a primavera começasse a florescer. Claro, há sempre ‘N’ coisas para se aprender, mas uma coisa é certa: Eu não sou mais a mesma Fabiana e, já passada a chuva, posso olhar para o céu e ver as nuvens carregadas dando espaço aos raios de Sol e ao lindo arco-íris que me traz à memória a aliança eterna de Deus para comigo!
Desafios
- Bom, e como o tempo não pára, semana que vem estou viajando para a Assembléia Nacional da Jocum em Goiás. Peço que orem por mim, pela viagem e para que o tempo lá seja bem edificante.
- Também estou levantando mantenedores que desejam caminhar comigo durante o próximo ano. Quero te desafiar a orar sobre isso. Você pode somar comigo!
- Ainda estou orando por uma filmadora profissional para desenvolver os documentários com fundamentos cristãos em nossa base. Fique bem à vontade para ser resposta nesse propósito.
E para aqueles que não falarei até o final do ano, desejo que tenham um feliz natal e que Deus possa renovar os sonhos de cada um para o ano que se aproxima. Que venha 2010!
sábado, 14 de novembro de 2009
Mas o que a Jocum está fazendo aqui???
Como expositora do estande da Jocum na XX Feira do Verde, essa foi a pergunta que eu mais tive que responder. Acredite, havia muitas coisas legais e intrigantes em nosso estande que tratava sobre a Mordomia da Criação: Cartazes abstratos, fotografias ampliadas e não-identificadas, frases soltas anexadas na parede... Mas, o que mais chamava a atenção das pessoas, principalmente das cristãs, era o fato de nós, uma organização missionária evangélica estar presente num evento em que o foco era a preservação ambiental.
A Jocum? Aqui?
E ouvir tantas vezes a mesma pergunta gerou em mim outras tantas:
O que nós, cristãos, temos a ver com o meio ambiente?
O que temos a ver com o aquecimento global, com a reciclagem de lixo, com a economia de luz e água, com políticas de sustentabilidade?
E Deus, será que Deus tem a ver com tudo isso? Será que Ele se importa? Será que todas essas coisas são relevantes para Ele?
Se você tem mais de 20 anos, como eu, assistiu na TV aquela série de desenhos e filmes dos Caça-Fantasmas. Lembra do Geléia? Até hoje tento imitar a voz dele...rs... Mas o que me faz lembrar desses personagens enquanto escrevo é que as pessoas consideram Deus como se fizesse parte da Companhia dos Caça-Fantasmas, como alguém somente interessado em ‘almas’.
E deixa eu escrever algo libertador: DEUS NÃO É UM CAÇA-FANTASMA! Ele não sai correndo atrás de almas penadas!!!
O Deus que eu conheço, o Deus da Bíblia se importa com todas as coisas, porque TUDO foi criado por Ele. Ele não se importa somente com a salvação da minha alma, ele também quer redimir meu corpo, minhas emoções, meu intelecto e meus relacionamentos. Ele não se importa somente com o ser humano, mas também com o meio em que ele vive. E a verdade é que o meio em que vivemos, toda a Criação, geme à espera da manifestação dos filhos de Deus.
Os rios poluídos gemem...
As geleiras derretendo gemem...
As praias imundas gemem...
As florestas desmatadas gemem...
Os animais domésticos maltratados gemem...
Os animais selvagens traficados gemem...
Os animais em extinção gemem...
E a pergunta que não quer calar é: Onde estão os filhos de Deus que vão levantar sua voz, que vão gritar, que vão se manifestar contra a cruel exploração que o planeta tem sofrido? Onde estão os bons mordomos que um dia levantaram a mão e se comprometeram a fazer a vontade de Deus? Onde estão os filhos que vão se importar com aquilo que é realmente importante para o Pai?
Talvez estejam escondidos em quatro paredes, ocupados demais em promover entretenimento e campanhas egoístas, cegos demais para enxergar o que está acontecendo na casa a qual foram incumbidos de administrar...
Mas é bom que uma coisa fique bem clara: A ordem dada por Deus a Adão para cuidar do jardim se estende a nós. NÓS SOMOS MORDOMOS! E como todo mordomo, um dia nós iremos prestar contas ao dono da casa acerca dos nossos serviços. E mesmo que você nunca tenha derrubado nenhuma árvore, você irá responder da mesma forma por aquele que devastou florestas inteiras. Sabe porque? Porque cabe a nós discipular o mundo, cabe a nós ensinar os valores corretos para que então seja gerada a transformação na sociedade que tanto pregamos e almejamos.
Porém, a sociedade não vai mudar enquanto a nossa mentalidade não mudar! Enquanto ainda nos espantarmos em ver cristãos em meios considerados ‘seculares’ (outro dia falaremos mais a respeito desse termo). Enquanto resistirmos em ser a luz e o sal desta terra. Seria muito bom se passássemos mais tempo meditando nos primeiros capítulos de Gênesis e no Salmo 19, quem sabe a gente não descobre de uma vez por todas a nossa real missão nesta Terra?!!
A Jocum? Aqui?
E ouvir tantas vezes a mesma pergunta gerou em mim outras tantas:
O que nós, cristãos, temos a ver com o meio ambiente?
O que temos a ver com o aquecimento global, com a reciclagem de lixo, com a economia de luz e água, com políticas de sustentabilidade?
E Deus, será que Deus tem a ver com tudo isso? Será que Ele se importa? Será que todas essas coisas são relevantes para Ele?
Se você tem mais de 20 anos, como eu, assistiu na TV aquela série de desenhos e filmes dos Caça-Fantasmas. Lembra do Geléia? Até hoje tento imitar a voz dele...rs... Mas o que me faz lembrar desses personagens enquanto escrevo é que as pessoas consideram Deus como se fizesse parte da Companhia dos Caça-Fantasmas, como alguém somente interessado em ‘almas’.
E deixa eu escrever algo libertador: DEUS NÃO É UM CAÇA-FANTASMA! Ele não sai correndo atrás de almas penadas!!!
O Deus que eu conheço, o Deus da Bíblia se importa com todas as coisas, porque TUDO foi criado por Ele. Ele não se importa somente com a salvação da minha alma, ele também quer redimir meu corpo, minhas emoções, meu intelecto e meus relacionamentos. Ele não se importa somente com o ser humano, mas também com o meio em que ele vive. E a verdade é que o meio em que vivemos, toda a Criação, geme à espera da manifestação dos filhos de Deus.
Os rios poluídos gemem...
As geleiras derretendo gemem...
As praias imundas gemem...
As florestas desmatadas gemem...
Os animais domésticos maltratados gemem...
Os animais selvagens traficados gemem...
Os animais em extinção gemem...
E a pergunta que não quer calar é: Onde estão os filhos de Deus que vão levantar sua voz, que vão gritar, que vão se manifestar contra a cruel exploração que o planeta tem sofrido? Onde estão os bons mordomos que um dia levantaram a mão e se comprometeram a fazer a vontade de Deus? Onde estão os filhos que vão se importar com aquilo que é realmente importante para o Pai?
Talvez estejam escondidos em quatro paredes, ocupados demais em promover entretenimento e campanhas egoístas, cegos demais para enxergar o que está acontecendo na casa a qual foram incumbidos de administrar...
Mas é bom que uma coisa fique bem clara: A ordem dada por Deus a Adão para cuidar do jardim se estende a nós. NÓS SOMOS MORDOMOS! E como todo mordomo, um dia nós iremos prestar contas ao dono da casa acerca dos nossos serviços. E mesmo que você nunca tenha derrubado nenhuma árvore, você irá responder da mesma forma por aquele que devastou florestas inteiras. Sabe porque? Porque cabe a nós discipular o mundo, cabe a nós ensinar os valores corretos para que então seja gerada a transformação na sociedade que tanto pregamos e almejamos.
Porém, a sociedade não vai mudar enquanto a nossa mentalidade não mudar! Enquanto ainda nos espantarmos em ver cristãos em meios considerados ‘seculares’ (outro dia falaremos mais a respeito desse termo). Enquanto resistirmos em ser a luz e o sal desta terra. Seria muito bom se passássemos mais tempo meditando nos primeiros capítulos de Gênesis e no Salmo 19, quem sabe a gente não descobre de uma vez por todas a nossa real missão nesta Terra?!!
sábado, 17 de outubro de 2009
Jesus e meus 20 e poucos anos...
Se algum dia eu escrever um livro (um dos meus projetos pessoais), acho que gostaria que ele tivesse esse título: ‘Jesus e meus 20 e poucos anos...’. No último dia 9 de outubro fechei uma década fascinante da minha vida. Uma década de transformações, descobertas, aventuras, desilusões e muitas conquistas. Uma década de muitas histórias para contar... Eu tinha apenas 20 anos quando conheci alguém que mudou a minha vida, para toda uma eternidade!
Ele perdoou o meu passado e assegurou o meu futuro. Ofereceu-me sua mão para me guiar e fortaleceu as minhas pernas para uma nova jornada... Deu-me um novo caminho e de alegria encheu meu coração.
Talvez um livro fosse muito pouco para descrever tudo que vivi com Deus nesses 10 anos. O quanto aprendi...
O quanto ensinei...
O quanto experimentei...
O quanto cresci!
Ganhei uma nova família, aprendi a amar a minha antiga. Mergulhei em Seus ensinamentos, fui apresentada a Seu caráter. E na busca por conhecê-lo cada vez mais, descobri também quem eu sou nEle. Descobri a minha missão...
Por mais que ame a arte de escrever e faça isso com imenso prazer, não sei descrever o tamanho da minha gratidão por Ele...
Por tudo que Ele tem feito, por tudo que Ele é para mim... A Ele o meu amor e a minha vida, sempre!
Missão
Outubro tem sido um mês muito especial para mim. Não só porque cheguei aos 30 anos e estou mais madura e preparada para antigos e novos projetos, mas porque Deus tem sido muito gracioso e fiel!
O trabalho da Jocum na comunidade de Flexal 2 não pára e temos colhido muitos e bons frutos. Conseguimos contactar um voluntário do AA (Alcoólicos Anônimos), que depois de uma visita às nossas reuniões com as mulheres do Mesa Brasil, prontificou-se em nos ajudar a vencer o alcoolismo em nossa comunidade.
Deus também tem nos incomodado com relação ao tratamento do lixo na comunidade. A situação hoje não é nada bonita. Há lixo espalhado na rua, nos morros, dentro das casas e quintais. Há lixo queimando por todos os lados... E Deus nos chamou para, junto com a comunidade, mudar isso e que Flexal 2 reflita a glória de Deus!
Na última semana levamos as crianças do Projeto Casa Gileade para uma visita ao rio Bubu, em Cariacica. Eles oraram para que Deus transforme o rio sujo e cheio de entulhos em um rio limpo e cheio de vida! E, num ato profético, comprometeram-se a preservar o rio Bubu. É o começo de grandes transformações não só na comunidade, mas em toda sociedade...
E como outubro também é mês das crianças, as nossas crianças do projeto ganharam um dia de muita diversão, com direito a pipoca, algodão doce, pula-pula e castelinho... Foi maravilhoso ver a alegria estampada em cada rostinho...
Também é uma alegria pra mim poder compartilhar todas essas coisas. Meu desejo é que você, leitor, de alguma forma seja parte de tudo isso, para que a nossa alegria seja ainda mais completa...
Um grande abraço!
Ele perdoou o meu passado e assegurou o meu futuro. Ofereceu-me sua mão para me guiar e fortaleceu as minhas pernas para uma nova jornada... Deu-me um novo caminho e de alegria encheu meu coração.
Talvez um livro fosse muito pouco para descrever tudo que vivi com Deus nesses 10 anos. O quanto aprendi...
O quanto ensinei...
O quanto experimentei...
O quanto cresci!
Ganhei uma nova família, aprendi a amar a minha antiga. Mergulhei em Seus ensinamentos, fui apresentada a Seu caráter. E na busca por conhecê-lo cada vez mais, descobri também quem eu sou nEle. Descobri a minha missão...
Por mais que ame a arte de escrever e faça isso com imenso prazer, não sei descrever o tamanho da minha gratidão por Ele...
Por tudo que Ele tem feito, por tudo que Ele é para mim... A Ele o meu amor e a minha vida, sempre!
Missão
Outubro tem sido um mês muito especial para mim. Não só porque cheguei aos 30 anos e estou mais madura e preparada para antigos e novos projetos, mas porque Deus tem sido muito gracioso e fiel!
O trabalho da Jocum na comunidade de Flexal 2 não pára e temos colhido muitos e bons frutos. Conseguimos contactar um voluntário do AA (Alcoólicos Anônimos), que depois de uma visita às nossas reuniões com as mulheres do Mesa Brasil, prontificou-se em nos ajudar a vencer o alcoolismo em nossa comunidade.
Deus também tem nos incomodado com relação ao tratamento do lixo na comunidade. A situação hoje não é nada bonita. Há lixo espalhado na rua, nos morros, dentro das casas e quintais. Há lixo queimando por todos os lados... E Deus nos chamou para, junto com a comunidade, mudar isso e que Flexal 2 reflita a glória de Deus!
Na última semana levamos as crianças do Projeto Casa Gileade para uma visita ao rio Bubu, em Cariacica. Eles oraram para que Deus transforme o rio sujo e cheio de entulhos em um rio limpo e cheio de vida! E, num ato profético, comprometeram-se a preservar o rio Bubu. É o começo de grandes transformações não só na comunidade, mas em toda sociedade...
E como outubro também é mês das crianças, as nossas crianças do projeto ganharam um dia de muita diversão, com direito a pipoca, algodão doce, pula-pula e castelinho... Foi maravilhoso ver a alegria estampada em cada rostinho...
Também é uma alegria pra mim poder compartilhar todas essas coisas. Meu desejo é que você, leitor, de alguma forma seja parte de tudo isso, para que a nossa alegria seja ainda mais completa...
Um grande abraço!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Prato de Hoje: LENTILHAS!
Não. Não vou falar de nenhuma dieta milagrosa e nem de uma nova receita culinária. Não que eu não esteja precisando de dieta (sou igual a toda mulher, é claro!!!) e também continuo tentando aprender a cozinhar (tenho progredido!). Mas gostaria de falar duma comida que insiste em não sair da minha mesa: LENTILHAS!
Trata-se de uma leguminosa e nem é tão ruim assim. Ela tem fósforo que faz bem pros ossos, tem menos caloria do que o feijão e ainda controla os níveis de glicose e colesterol. Mas sinceramente? Não trocaria uma macarronada com molho de almôndegas por um prato de lentilhas. Não trocaria uma feijoada à paulista por um prato de lentilhas. Não mesmo. Não trocaria uma lasanha 4 queijos por um prato de lentilhas, isso não!
Mas olha que interessante...
Já troquei sonhos, promessas, palavras, projetos e muitas outras coisas grandes e importantes por uma refeição de lentilhas! Por apenas um prato de lentilhas!
Em Gênesis, capítulo 25 conta a história de dois irmãos: Esaú e Jacó. Esaú era o primogênito, o filho com mais direitos, o filho que herdaria o dobro da herança do Pai, o filho que chefiaria a família, o filho que estenderia a promessa de Deus para sua geração.
E tudo corria bem na família dos irmãos até que um dia Esaú teve fome...
Muita fome! A ponto de ‘achar’ que iria morrer de fome...
E então, o seu irmão (mais novo, mais esperto, com mais visão) prepara uma sopa de lentilhas... Que maravilha!
E o prato tinha um preço. E o preço era o direito de primogenitura. E o preço pareceu barato demais para Esaú que não hesitou e trocou tudo o que Deus tinha pra ele por uma refeição. Jacó ficou conhecido como o usurpador. Mas Esaú foi o profano.
Sabe?
Nós nos inspiramos em Jacó. Cantamos em nossas igrejas que queremos ser como Jacó, que sobre nós está a bênção de Jacó... Mas na nossa vida cotidiana (essa que a gente acorda, come e dorme todos os dias!) nós nos parecemos muito mais com Esaú.
Sim, temos participado de rodízios de lentilhas!
Sim, temos trocado tudo que Deus tem nos dado!
Sim, temos desprezado nossa identidade!
Sim, temos sido MEDÍOCRES!
Abrir mão do nosso chamado e do propósito da nossa vida para saciar um desejo passageiro é mediocridade!
Não olhar para o futuro e para as coisas que estão adiante, mas se prender nas circunstâncias atuais é mediocridade!
Dar mais valor às dificuldades pequenas e jogar no lixo as grandes promessas é mediocridade e Deus nos chama para viver acima dela!
Basta de termos uma vida medíocre! Basta! Que seja decretada em nossa vida um jejum de lentilhas! Chega! Lentilhas nunca satisfará a nossa fome, pois a nossa comida e a nossa bebida é fazer a vontade do Pai!
Que possamos olhar e confiar naquele que é invisível, mas que é real e permanece fiel pelos séculos dos séculos... AMÉM!
Trata-se de uma leguminosa e nem é tão ruim assim. Ela tem fósforo que faz bem pros ossos, tem menos caloria do que o feijão e ainda controla os níveis de glicose e colesterol. Mas sinceramente? Não trocaria uma macarronada com molho de almôndegas por um prato de lentilhas. Não trocaria uma feijoada à paulista por um prato de lentilhas. Não mesmo. Não trocaria uma lasanha 4 queijos por um prato de lentilhas, isso não!
Mas olha que interessante...
Já troquei sonhos, promessas, palavras, projetos e muitas outras coisas grandes e importantes por uma refeição de lentilhas! Por apenas um prato de lentilhas!
Em Gênesis, capítulo 25 conta a história de dois irmãos: Esaú e Jacó. Esaú era o primogênito, o filho com mais direitos, o filho que herdaria o dobro da herança do Pai, o filho que chefiaria a família, o filho que estenderia a promessa de Deus para sua geração.
E tudo corria bem na família dos irmãos até que um dia Esaú teve fome...
Muita fome! A ponto de ‘achar’ que iria morrer de fome...
E então, o seu irmão (mais novo, mais esperto, com mais visão) prepara uma sopa de lentilhas... Que maravilha!
E o prato tinha um preço. E o preço era o direito de primogenitura. E o preço pareceu barato demais para Esaú que não hesitou e trocou tudo o que Deus tinha pra ele por uma refeição. Jacó ficou conhecido como o usurpador. Mas Esaú foi o profano.
Sabe?
Nós nos inspiramos em Jacó. Cantamos em nossas igrejas que queremos ser como Jacó, que sobre nós está a bênção de Jacó... Mas na nossa vida cotidiana (essa que a gente acorda, come e dorme todos os dias!) nós nos parecemos muito mais com Esaú.
Sim, temos participado de rodízios de lentilhas!
Sim, temos trocado tudo que Deus tem nos dado!
Sim, temos desprezado nossa identidade!
Sim, temos sido MEDÍOCRES!
Abrir mão do nosso chamado e do propósito da nossa vida para saciar um desejo passageiro é mediocridade!
Não olhar para o futuro e para as coisas que estão adiante, mas se prender nas circunstâncias atuais é mediocridade!
Dar mais valor às dificuldades pequenas e jogar no lixo as grandes promessas é mediocridade e Deus nos chama para viver acima dela!
Basta de termos uma vida medíocre! Basta! Que seja decretada em nossa vida um jejum de lentilhas! Chega! Lentilhas nunca satisfará a nossa fome, pois a nossa comida e a nossa bebida é fazer a vontade do Pai!
Que possamos olhar e confiar naquele que é invisível, mas que é real e permanece fiel pelos séculos dos séculos... AMÉM!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Em verdade, em verdade...
“Aquele que afirma que permanece nEle, deve andar como Ele andou” – I Jo 2:6.
Se tem uma coisa que Deus tem mexido comigo é com relação à busca pela verdade. Não existe possibilidade de andarmos com Deus se nossos passos não forem trilhados na luz. E isso tem sido tão claro pra mim que hoje, em minha meditação, ouvi Deus dizer: ‘Ou escolhemos caminhar na verdade ou a verdade nos consumirá. Não há comunhão com Deus se não for meio da verdade.
E é interessante como uma coisa leva à outra. Não existe vida sem relacionamento, não existe relacionamento sem confiança, não existe confiança sem verdade, não existe verdade sem transparência, não existe transparência sem humildade, não existe humildade sem caráter. E é esse caminho que Deus convida a mim e a você a percorrer. O caminho de verdade, em verdade... Bom, e nesse caminho, Deus tem me permitido viver muitas coisas.
Desenvolvendo missões e ‘missionando’ desenvolvimento
Como já faz algum tempo que não dou notícias sobre minhas atividades na base de Jocum Vitória, onde atuo e moro, vou tentar resumir sem deixar nada pra trás.
• Trabalho com mulheres de Flexal 2: Através do Programa Mesa Brasil, do Sesc, pelo qual a Jocum recebe, semanalmente, doações de alimentos, temos desenvolvido diversas atividades com famílias de Flexal 2. Antes, era feito apenas a entrega de alimentos, não existindo nenhum vínculo da Jocum com as pessoas que recebiam os alimentos. Então, passamos a cadastrar essas famílias – são 30 famílias beneficiadas – e começamos a trazer as mulheres da família (normalmente são elas que buscam os alimentos) para um encontro semanal com os princípios e valores bíblicos. Além de receber a doação, elas também participam de uma pequena palavra ou palestra com dicas, de um momento de oração, do sorteio de brindes e ainda de um período de descontração e lazer. As atividades foram aprovadas pela comunidade que não falta a nenhum dos encontros, sempre às terças-feiras.
• Acampalavra com crianças e adolescentes: ‘Mordomia da Criação’: Na segunda semana de julho, desenvolvemos em nossa base, um acampamento para 30 crianças e adolescentes com o tema ‘Mordomia da Criação’. Foi um tempo em que os participantes puderam aprender mais sobre a criação de Deus e nossa responsabilidade como mordomos diante de tudo. Os jocumeiros foram professores, pais de família, líderes de manutenção, chefes de equipe e outras coisas mais que acabam indo no pacote.
• Amor em Ação: No dia 15 de agosto, um sábado, contamos com a presença de 40 voluntários para nos ajudar em mais uma edição do Amor em Ação. Foi um dia inteiro de programações voltadas para o atendimento da comunidade de Flexal 2. Teve recreação infantil, cortes de cabelo e escova, manicure e pedicure, podóloga, dentista, atendimento de enfermagem, consultoria de emprego e de energia elétrica, oficinas de artesanato e esporte e muito mais. Foram realizados 288 atendimentos, tendo em vista apenas os que foram registrados. Foi um dia marcante!
Projetos Futuros
• Deus tem me direcionado a ser mais influente em minha área de atuação: COMUNICAÇÃO, por isso estou trabalhando num projeto que em breve sairá do papel: VOIX. Por enquanto ainda não posso compartilhar sobre ele, a não ser dizer que faz parte da missão da minha vida: SER VOZ DOS QUE NÃO TÊM VOZ!
• Também pretendo, ainda esse ano, voltar ao Maranhão para dar suporte ao casal de missionários que está morando em Violeto, sertão do Maranhão. Pretendo ir em novembro ou dezembro, levar algumas doações e sondar o local para que em breve possamos enviar outra equipe de curto prazo.
É muito bom poder contar com a sua companhia em minha iniciante carreira missionária. Não esqueça de me escrever ou telefonar, orar por mim e contribuir! Um grande abraço! Meu e-mail: fabiana.tostes@hotmail.com.
Se tem uma coisa que Deus tem mexido comigo é com relação à busca pela verdade. Não existe possibilidade de andarmos com Deus se nossos passos não forem trilhados na luz. E isso tem sido tão claro pra mim que hoje, em minha meditação, ouvi Deus dizer: ‘Ou escolhemos caminhar na verdade ou a verdade nos consumirá. Não há comunhão com Deus se não for meio da verdade.
E é interessante como uma coisa leva à outra. Não existe vida sem relacionamento, não existe relacionamento sem confiança, não existe confiança sem verdade, não existe verdade sem transparência, não existe transparência sem humildade, não existe humildade sem caráter. E é esse caminho que Deus convida a mim e a você a percorrer. O caminho de verdade, em verdade... Bom, e nesse caminho, Deus tem me permitido viver muitas coisas.
Desenvolvendo missões e ‘missionando’ desenvolvimento
Como já faz algum tempo que não dou notícias sobre minhas atividades na base de Jocum Vitória, onde atuo e moro, vou tentar resumir sem deixar nada pra trás.
• Trabalho com mulheres de Flexal 2: Através do Programa Mesa Brasil, do Sesc, pelo qual a Jocum recebe, semanalmente, doações de alimentos, temos desenvolvido diversas atividades com famílias de Flexal 2. Antes, era feito apenas a entrega de alimentos, não existindo nenhum vínculo da Jocum com as pessoas que recebiam os alimentos. Então, passamos a cadastrar essas famílias – são 30 famílias beneficiadas – e começamos a trazer as mulheres da família (normalmente são elas que buscam os alimentos) para um encontro semanal com os princípios e valores bíblicos. Além de receber a doação, elas também participam de uma pequena palavra ou palestra com dicas, de um momento de oração, do sorteio de brindes e ainda de um período de descontração e lazer. As atividades foram aprovadas pela comunidade que não falta a nenhum dos encontros, sempre às terças-feiras.
• Acampalavra com crianças e adolescentes: ‘Mordomia da Criação’: Na segunda semana de julho, desenvolvemos em nossa base, um acampamento para 30 crianças e adolescentes com o tema ‘Mordomia da Criação’. Foi um tempo em que os participantes puderam aprender mais sobre a criação de Deus e nossa responsabilidade como mordomos diante de tudo. Os jocumeiros foram professores, pais de família, líderes de manutenção, chefes de equipe e outras coisas mais que acabam indo no pacote.
• Amor em Ação: No dia 15 de agosto, um sábado, contamos com a presença de 40 voluntários para nos ajudar em mais uma edição do Amor em Ação. Foi um dia inteiro de programações voltadas para o atendimento da comunidade de Flexal 2. Teve recreação infantil, cortes de cabelo e escova, manicure e pedicure, podóloga, dentista, atendimento de enfermagem, consultoria de emprego e de energia elétrica, oficinas de artesanato e esporte e muito mais. Foram realizados 288 atendimentos, tendo em vista apenas os que foram registrados. Foi um dia marcante!
Projetos Futuros
• Deus tem me direcionado a ser mais influente em minha área de atuação: COMUNICAÇÃO, por isso estou trabalhando num projeto que em breve sairá do papel: VOIX. Por enquanto ainda não posso compartilhar sobre ele, a não ser dizer que faz parte da missão da minha vida: SER VOZ DOS QUE NÃO TÊM VOZ!
• Também pretendo, ainda esse ano, voltar ao Maranhão para dar suporte ao casal de missionários que está morando em Violeto, sertão do Maranhão. Pretendo ir em novembro ou dezembro, levar algumas doações e sondar o local para que em breve possamos enviar outra equipe de curto prazo.
É muito bom poder contar com a sua companhia em minha iniciante carreira missionária. Não esqueça de me escrever ou telefonar, orar por mim e contribuir! Um grande abraço! Meu e-mail: fabiana.tostes@hotmail.com.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
“No vigésimo primeiro dia do sétimo mês...”
Deus é especificamente fiel e fielmente específico. Ele se importa com detalhes da mesma forma que se importa com qualquer outra coisa que julgamos grande. O universo é tão importante quanto o pardal. As nações são tão importantes quanto às vielas. As questões mundiais são tão importantes para Ele quanto os conflitos que me cercam...
E como é bom saber disso, como é bom viver isso!
Há alguns meses, durante uma das minhas ‘crises existenciais’, aquelas que algum dia irão cercar todos aqueles que aceitaram o desafio de viver, Deus falou algo ao meu coração: ‘E a glória da segunda casa será maior que a da primeira’. Conheço esse texto, já meditei sobre ele e nem precisaria abrir a Bíblia para saber o que Deus queria dizer para mim, mas por algum motivo, que só hoje sei o porquê, abri e fui ler mais sobre esse texto que se encontra no livro de Ageu, capítulo 2.
O que eu queria ler estava no versículo 9, mas comecei no início do capítulo que diz assim: “No vigésimo primeiro dia do sétimo mês, veio a palavra do Senhor ... Coragem! Ao trabalho, ó povo da terra! ... Porque eu estou com vocês...” (v. 1, 4).
Não sou mística, há muito tempo deixei de acreditar em numerologia, não conheço nada de calendário hebraico, mas esses versos me chamaram a atenção. Principalmente a sua data...
Marquei na minha Bíblia e fiquei esperando que chegasse o dia 21 de julho. Na verdade, meu coração ficou em suspense, pois queria muito que algo acontecesse. Coloquei minha esperança a esperar que uma situação se ajustasse, que minha vontade fosse feita. Idealizei, sonhei, planejei... Fiz um zilhão de projetos em cima da minha interpretação do que seria ‘A glória da segunda casa maior do que a primeira’. Esperava receber, esperava ganhar, esperava reatar...
Mas os dias foram se aproximando e o que estava ruim tornou-se pior, na minha concepção. Não acreditava no que os meus olhos viam. Meus ouvidos buscavam uma explicação e não encontravam. Meu coração entrou em pânico e tudo que eu desejava era dormir e acordar no outro dia como quem desperta de um pesadelo. Mas isso não aconteceu...
E, como dizia Cazuza, o tempo não pára, 21 de julho chegou. E de uma forma muito especial (obrigada tio Roland!) compreendi que a ‘glória’, ‘a segunda casa’ e a ‘primeira casa’ podem ser bem diferentes e do que a minha limitada mente possa imaginar...
Não ganhei, mas tive oportunidade de dar...
Não lutei por um direito, mas abri mão do meu...
Não fiz a minha vontade, mas preferi a de Deus... E Deus, mais uma vez, mostrou-se fiel.
E agora, como é bom sentir a brisa leve que entra na segunda casa...
Como é empolgante acompanhar seus muros serem reconstruídos...
Como é agradável exalar o cheiro das flores que começam a desabrochar...
Como é fantástico ver que suas colunas estão bem firmadas e que nada mais a irá abalar!
Como é maravilhoso voltar a sorrir!
E no vigésimo primeiro dia do sétimo mês foi o dia que Deus escolheu para marcar para sempre a minha vida! Especificamente fiel e fielmente específico!
E como é bom saber disso, como é bom viver isso!
Há alguns meses, durante uma das minhas ‘crises existenciais’, aquelas que algum dia irão cercar todos aqueles que aceitaram o desafio de viver, Deus falou algo ao meu coração: ‘E a glória da segunda casa será maior que a da primeira’. Conheço esse texto, já meditei sobre ele e nem precisaria abrir a Bíblia para saber o que Deus queria dizer para mim, mas por algum motivo, que só hoje sei o porquê, abri e fui ler mais sobre esse texto que se encontra no livro de Ageu, capítulo 2.
O que eu queria ler estava no versículo 9, mas comecei no início do capítulo que diz assim: “No vigésimo primeiro dia do sétimo mês, veio a palavra do Senhor ... Coragem! Ao trabalho, ó povo da terra! ... Porque eu estou com vocês...” (v. 1, 4).
Não sou mística, há muito tempo deixei de acreditar em numerologia, não conheço nada de calendário hebraico, mas esses versos me chamaram a atenção. Principalmente a sua data...
Marquei na minha Bíblia e fiquei esperando que chegasse o dia 21 de julho. Na verdade, meu coração ficou em suspense, pois queria muito que algo acontecesse. Coloquei minha esperança a esperar que uma situação se ajustasse, que minha vontade fosse feita. Idealizei, sonhei, planejei... Fiz um zilhão de projetos em cima da minha interpretação do que seria ‘A glória da segunda casa maior do que a primeira’. Esperava receber, esperava ganhar, esperava reatar...
Mas os dias foram se aproximando e o que estava ruim tornou-se pior, na minha concepção. Não acreditava no que os meus olhos viam. Meus ouvidos buscavam uma explicação e não encontravam. Meu coração entrou em pânico e tudo que eu desejava era dormir e acordar no outro dia como quem desperta de um pesadelo. Mas isso não aconteceu...
E, como dizia Cazuza, o tempo não pára, 21 de julho chegou. E de uma forma muito especial (obrigada tio Roland!) compreendi que a ‘glória’, ‘a segunda casa’ e a ‘primeira casa’ podem ser bem diferentes e do que a minha limitada mente possa imaginar...
Não ganhei, mas tive oportunidade de dar...
Não lutei por um direito, mas abri mão do meu...
Não fiz a minha vontade, mas preferi a de Deus... E Deus, mais uma vez, mostrou-se fiel.
E agora, como é bom sentir a brisa leve que entra na segunda casa...
Como é empolgante acompanhar seus muros serem reconstruídos...
Como é agradável exalar o cheiro das flores que começam a desabrochar...
Como é fantástico ver que suas colunas estão bem firmadas e que nada mais a irá abalar!
Como é maravilhoso voltar a sorrir!
E no vigésimo primeiro dia do sétimo mês foi o dia que Deus escolheu para marcar para sempre a minha vida! Especificamente fiel e fielmente específico!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Entre o barco e o mar
A busca por abrigo, por um lugar seguro e por tranqüilidade é inerente ao ser humano. As pessoas trabalham duro pra ter uma casa segura e confortável, uma vida tranqüila, um tempo de descanso... É verdade, buscamos isso.
Mas hoje fui bastante confrontada com um trecho famoso da Bíblia, que eu já li dezenas de vezes, e me fez pensar sobre as minhas escolhas. Trata-se do episódio em que Jesus e Pedro andaram por sobre as águas. Vou tentar resumi-lo em poucas linhas, mas você terá mais detalhes se ler Mateus 14: 22-32.
Era madrugada e os discípulos de Jesus estavam num barco que se afastou da orla por causa dos ventos fortes. Jesus foi até seus discípulos andando por sobre as águas, o que muito os atemorizou. Pedro, o mais pra frente de todos eles, pediu a Jesus que ele também caminhasse sobre as águas, ao que Jesus respondeu: ‘Vem!’. Ele, então, saiu do barco, caminhou por uns instantes em direção a Jesus até a sua visão ser distraída pela força da tempestade. Foi quando ele começou a afundar, Jesus veio ao seu encontro, salvou-o, levou-o de volta ao barco e a tempestade cessou.
Diante de tantas coisas maravilhosas e esplêndidas nessa história, o que mais me chamou a atenção foi a parte final, quando Pedro voltou ao barco e a tempestade acabou. Pronto, ele estava seguro no barco. Já vi muitos filmes sobre naufrágios e lembro que quando havia uma tempestade no mar o mais prudente para os marinheiros era se agarrar a um mastro bem forte do navio e não soltá-lo jamais. Nunca vi ninguém pulando em alto mar para se salvar de uma tempestade. Mas aqui...
Às vezes as tempestades em nossa vida tentam nos intimidar. Digo isso porque estou passando por uma. Ventos fortes, contrários, que me causam medo e me abalam. É quase impossível não prestar atenção neles. Parece que vou afundar, que vou morrer submergida pelas águas...
Mas, sabe, o que aprendi hoje? É que eu posso caminhar mesmo em meio à tempestade. Caminhar em direção Àquele que me diz ‘Vem’. Um passo atrás do outro, sem muletas, sem o chão firme, apenas caminhando em fé...
Eu também posso voltar para o barco, voltar para o lugar seguro, para a tranqüilidade, onde não há tempestade, perseguição, problemas financeiros, desafios... Onde eu não sou confrontada, nem incomodada, onde nada me implica a mudar. O próprio Jesus me ajuda a chegar no barco se eu quiser. Sabe, eu posso escolher também o barco...
Mas escolher o barco significa não romper. Escolher o barco significa não crescer. Escolher o barco significa sucumbir ao medo. Escolher o barco significa não caminhar sobre as águas...
Sim, os ventos ainda sopram forte. Mas eu prefiro caminhar na escuridão e na imensidão das águas, mesmo correndo o risco de afundar, a ter que voltar à minha zona de conforto e segurança. Em meio à tempestade eu me lanço ao mar...
Mas hoje fui bastante confrontada com um trecho famoso da Bíblia, que eu já li dezenas de vezes, e me fez pensar sobre as minhas escolhas. Trata-se do episódio em que Jesus e Pedro andaram por sobre as águas. Vou tentar resumi-lo em poucas linhas, mas você terá mais detalhes se ler Mateus 14: 22-32.
Era madrugada e os discípulos de Jesus estavam num barco que se afastou da orla por causa dos ventos fortes. Jesus foi até seus discípulos andando por sobre as águas, o que muito os atemorizou. Pedro, o mais pra frente de todos eles, pediu a Jesus que ele também caminhasse sobre as águas, ao que Jesus respondeu: ‘Vem!’. Ele, então, saiu do barco, caminhou por uns instantes em direção a Jesus até a sua visão ser distraída pela força da tempestade. Foi quando ele começou a afundar, Jesus veio ao seu encontro, salvou-o, levou-o de volta ao barco e a tempestade cessou.
Diante de tantas coisas maravilhosas e esplêndidas nessa história, o que mais me chamou a atenção foi a parte final, quando Pedro voltou ao barco e a tempestade acabou. Pronto, ele estava seguro no barco. Já vi muitos filmes sobre naufrágios e lembro que quando havia uma tempestade no mar o mais prudente para os marinheiros era se agarrar a um mastro bem forte do navio e não soltá-lo jamais. Nunca vi ninguém pulando em alto mar para se salvar de uma tempestade. Mas aqui...
Às vezes as tempestades em nossa vida tentam nos intimidar. Digo isso porque estou passando por uma. Ventos fortes, contrários, que me causam medo e me abalam. É quase impossível não prestar atenção neles. Parece que vou afundar, que vou morrer submergida pelas águas...
Mas, sabe, o que aprendi hoje? É que eu posso caminhar mesmo em meio à tempestade. Caminhar em direção Àquele que me diz ‘Vem’. Um passo atrás do outro, sem muletas, sem o chão firme, apenas caminhando em fé...
Eu também posso voltar para o barco, voltar para o lugar seguro, para a tranqüilidade, onde não há tempestade, perseguição, problemas financeiros, desafios... Onde eu não sou confrontada, nem incomodada, onde nada me implica a mudar. O próprio Jesus me ajuda a chegar no barco se eu quiser. Sabe, eu posso escolher também o barco...
Mas escolher o barco significa não romper. Escolher o barco significa não crescer. Escolher o barco significa sucumbir ao medo. Escolher o barco significa não caminhar sobre as águas...
Sim, os ventos ainda sopram forte. Mas eu prefiro caminhar na escuridão e na imensidão das águas, mesmo correndo o risco de afundar, a ter que voltar à minha zona de conforto e segurança. Em meio à tempestade eu me lanço ao mar...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Rumo aos Pataxós...
"Oferecendo não só o Evangelho aos PATAXÓS, como também a própria vida" - I Ts 2:8
Após três meses de muitos estudos, ministrações e preparo, a equipe da Escola de Treinamento e Discipulado (Eted) de Jocum Vitória foi comissionada. Eles viajam hoje (sexta-feira) para o sul da Bahia, onde vão passar dois meses nas tribos indígenas dos pataxós, a Guaxuma e o Meio da Mata.
Durante esses três meses Deus compartilhou conosco o amor pelos índios pataxós. Nessa região, há 23 aldeias indígenas e apenas uma igreja em funcionamento. Há muita carência do Evangelho e do suprimento das necessidades básicas para a vida do ser humano.
Deus compatilhou com a equipe também algumas estratégias, como promover um dia de beleza para as mulheres e um dia de diversão para as crianças. Tudo com o enfoque de promover o Reino de Deus e de trazer de volta a dignidade da nação Pataxó.
É certo que, mesmo sendo dentro do Brasil, trata-se de um prático transcultural e a equipe vai enfrentar muitos desafios. Mas a disposição e a vontade de abençoar, com certeza, superarão em muito qualquer obstáculo.
Orem pelos nossos missionários: Pr. Josué e sua esposa Leda, Patrícia, Oxaene, Félix, Jônatas, Hemerson, Priscila, Deise e Daniela. Que Eles possam ser, como discípulos de Cristo, conhecidos pelo amor e compartilhar desse amor tão grande do Pai.
"Os que semeiam com lágrimas, segarão com cânticos de alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará com cânticos de alegria, trazendo consigo os seus molhos" - Sl 126:5,6.
Após três meses de muitos estudos, ministrações e preparo, a equipe da Escola de Treinamento e Discipulado (Eted) de Jocum Vitória foi comissionada. Eles viajam hoje (sexta-feira) para o sul da Bahia, onde vão passar dois meses nas tribos indígenas dos pataxós, a Guaxuma e o Meio da Mata.
Durante esses três meses Deus compartilhou conosco o amor pelos índios pataxós. Nessa região, há 23 aldeias indígenas e apenas uma igreja em funcionamento. Há muita carência do Evangelho e do suprimento das necessidades básicas para a vida do ser humano.
Deus compatilhou com a equipe também algumas estratégias, como promover um dia de beleza para as mulheres e um dia de diversão para as crianças. Tudo com o enfoque de promover o Reino de Deus e de trazer de volta a dignidade da nação Pataxó.
É certo que, mesmo sendo dentro do Brasil, trata-se de um prático transcultural e a equipe vai enfrentar muitos desafios. Mas a disposição e a vontade de abençoar, com certeza, superarão em muito qualquer obstáculo.
Orem pelos nossos missionários: Pr. Josué e sua esposa Leda, Patrícia, Oxaene, Félix, Jônatas, Hemerson, Priscila, Deise e Daniela. Que Eles possam ser, como discípulos de Cristo, conhecidos pelo amor e compartilhar desse amor tão grande do Pai.
"Os que semeiam com lágrimas, segarão com cânticos de alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará com cânticos de alegria, trazendo consigo os seus molhos" - Sl 126:5,6.
sábado, 21 de março de 2009
Tá pensando o quê?
Tá pensando o que da vida? Tá pensando o que do futuro? Tá pensando o que de Deus? E da violência? E da moral? E desse blog? E deste exato momento?...
Foi com uma estratégia incisiva, direta e clara que chegamos no carnaval de Guriri. Pouco mais de 50 pessoas para impactar uma festa de milhares...
Levamos faixas, batemos latas, usamos uma camiseta intrigante e nos vestimos de coragem e ousadia para trazer um tempo de reflexão e conversão aos foliões do carnaval.
Ao longo da nossa caminhada evangelística, Deus tem nos dado muitas estratégias, mas essa em particular me surpreendeu, superou em muito as minhas expectativas. Éramos tão notáveis que as pessoas vinham até nós, questionavam o que estávamos fazendo e abriam a porta para o evangelismo pessoal. Até mesmo as autoridades locais nos procuraram, agradeceram o nosso trabalho de ‘conscientização’ e nos lançaram um desafio: subir no trio elétrico e falar à multidão. E nós aceitamos o desafio. As músicas pararam e o microfone foi entregue em nossas mãos. Por poucos minutos a multidão ouviu, em alto e bom som, as Boas-Novas do Reino de Deus. Enquanto a mensagem era pregada, um silêncio tomava conta dos foliões que só foi rompido com os aplausos no final. Acreditem, o Evangelho não foi vaiado, foi aplaudido! Ao presenciar isso, Deus trouxe uma Palavra ao meu coração: “Vocês são a luz do mundo... Ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens”, (Mt 5:14-16). Sim, nós vimos isso acontecer.
Ao conversarmos com as pessoas percebíamos quão grande era o vazio que estava dentro delas. Muitas pararam pra refletir e chegavam à conclusão de que na verdade elas procuravam no carnaval a alegria que só Deus poderia lhes dar. Algumas decidiram abrir seu coração para a Verdade, outras decidiram continuar no engano. A grande maioria, no entanto, teve a oportunidade de pensar em que rumo guiaria a sua vida e de fazer uma escolha. E isso é graça de Deus! Graça porque mesmo em meio a tanto pecado, Deus se manifesta e estende a sua mão para libertar, curar, restaurar e salvar... É o amor de Deus que cobre multidão de pecados... Tá pensando o quê? Este é o meu Pai...
Foi com uma estratégia incisiva, direta e clara que chegamos no carnaval de Guriri. Pouco mais de 50 pessoas para impactar uma festa de milhares...
Levamos faixas, batemos latas, usamos uma camiseta intrigante e nos vestimos de coragem e ousadia para trazer um tempo de reflexão e conversão aos foliões do carnaval.
Ao longo da nossa caminhada evangelística, Deus tem nos dado muitas estratégias, mas essa em particular me surpreendeu, superou em muito as minhas expectativas. Éramos tão notáveis que as pessoas vinham até nós, questionavam o que estávamos fazendo e abriam a porta para o evangelismo pessoal. Até mesmo as autoridades locais nos procuraram, agradeceram o nosso trabalho de ‘conscientização’ e nos lançaram um desafio: subir no trio elétrico e falar à multidão. E nós aceitamos o desafio. As músicas pararam e o microfone foi entregue em nossas mãos. Por poucos minutos a multidão ouviu, em alto e bom som, as Boas-Novas do Reino de Deus. Enquanto a mensagem era pregada, um silêncio tomava conta dos foliões que só foi rompido com os aplausos no final. Acreditem, o Evangelho não foi vaiado, foi aplaudido! Ao presenciar isso, Deus trouxe uma Palavra ao meu coração: “Vocês são a luz do mundo... Ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens”, (Mt 5:14-16). Sim, nós vimos isso acontecer.
Ao conversarmos com as pessoas percebíamos quão grande era o vazio que estava dentro delas. Muitas pararam pra refletir e chegavam à conclusão de que na verdade elas procuravam no carnaval a alegria que só Deus poderia lhes dar. Algumas decidiram abrir seu coração para a Verdade, outras decidiram continuar no engano. A grande maioria, no entanto, teve a oportunidade de pensar em que rumo guiaria a sua vida e de fazer uma escolha. E isso é graça de Deus! Graça porque mesmo em meio a tanto pecado, Deus se manifesta e estende a sua mão para libertar, curar, restaurar e salvar... É o amor de Deus que cobre multidão de pecados... Tá pensando o quê? Este é o meu Pai...
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